Protocolos baseados em evidência reduzem morbidade da sepse, principal causa de mortes em UTIs
O Conselho Federal de Enfermagem declarou, em sua 468ª ROP, apoio ao Dia Mundial da Sepse – 13/9, que chama a atenção para medidas o controle da principal causa de mortes nas unidades de terapia intensiva (UTI). Apesar do tratamento precoce com intervenções básicas estar associado à melhora na sobrevida, a aderência a essas medidas ainda é muito baixa no Brasil e em diversos locais do mundo.
O Dia Mundial da Sepse integra campanha capitaneada pela GSA (Global Sepsis Alliance) e coordenada, no Brasil, pelo Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS). Antes conhecida como septicemia ou infecção generalizada, a sepse é uma inflamação generalizada do próprio organismo contra uma infecção que pode estar localizada em qualquer órgão, podendo levar a parada de funcionamento de um ou de mais órgãos, com risco de morte quando não descoberta e tratada rapidamente.
O Brasil tem uma das mais altas taxas de mortalidade do mundo pela sepse. Estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados anualmente, com 240 mil mortes. Reduzir a mortalidade por sepse, por meio de protocolos baseados em evidências, da geração e difusão de conhecimento é o objetivo do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS)
Fonte: Ascom - Cofen